A UNIVERSITÁRIA ATIVISTA
Ela é de origem europeia, mas possui um senso de solidariedade incomparável.
Ela já defendeu inúmeras causas e continua defendendo.
É verdade que há anos não sai do seu bunker também chamado de escritório virtual, onde possui um computador, um notebook e dois celulares.
Ela é, podemos dizer assim, uma ativista exemplar.
Podemos também dizer que além de ativista, ela é uma chata.
Chatíssima e demagoga.
Chatíssima no seu mais lídimo significado.
Atualmente, ela é defensora das causas indígenas.
Sobretudo das causas dos antigos tupinambás.
Ela acredita que os europeus e os ocidentais são extremamente desumanos.
Ela prega o retorno à vida natural em oposição à vida civilizada de detestáveis músicas clássicas, quadros de Rafael, Van Gogh ou literatura de baixo coturno de Tolstoi, Goethe e mesmo Dostoiévski.
Ela segue à risca a máxima do filósofo franco-suíço Jean-Jacques Rousseau do "bom selvagem".
Ela acredita (e nós também acreditamos - sem ironia) que o indígena é puro e inocente em seu estado natural; e que o canibalismo é melhor, muito melhor, do que aquele Imperativo Categórico de Kant.
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