Nídia perguntou-me ontem sobre a vida...
Eu respondi: da vida não é nem coisa
que se pergunta, cala, esquece, olvida,
anda, vai e deixa de ser curiosa...
Mas por que perguntar e perguntar
assim eu retruquei-lhe
sobre a morte
ou sobre a vida? Tanto perguntar
põe-nos aflitos e um tanto sem norte...
Se tu nem sabes de onde tu vieste
por que queres saber o que tu és ou o que tu foste?
Não pesa saber
o quão pouco que na vida fizeste?
Peguei um livro e falei-lhe: não, eu não sou Kant nem Sócrates
se queres saber...
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