RAQUEL LOPES
SOLIDÁRIA
Solidária é o olhar cúmplice dos sonhos,
para um ser humano totalmente inteligente,
a vida passa tão rápido, sem saber que também há pessoas a chorar.
Sem saber que o amor vive pois é livre em amar.
Sem adicionar, longas horas da aflição noturna.
Contudo, o dia nunca murcha.
São pétalas imaginárias obscuras, do outro lado que não usas.
Inclua. Mais energia para pensar, para lutar pelo que tua alma grita.
Pelo contrário, irás definhar, sendo uma criança curiosa com medo do iluminar.
Aqui jaz o tempo escuro, nevoeiro do não-caminhar.
Solidária é a ação física da mente, de quem realmente acredita e sente.
Sonhar da Esperança
Todo o castigo da raça humana
em se perder
não compartilhar
deixa pra lá…
Todo o medo de uma noite de vira-lata
sem desespero
não tem esperança
virou lambança
deixa o destino tocar…
Criança, amigo que vive por fé
mostra-me ao menos alguma lembrança,
A caridade, alegria sem especialidade para continuar em pé,
me deixa dormir longe do perigo.
Cansado, não dou pé.
(Raquel Lopes, Meu Jeito de fazer Poesia, Clube de Autores, 2020.)
DISTANTE OLHAR
Sentada...
olho a luz que entra pela janela
e uma colorida Jandaia canta no galho da árvore,
o seu dia cantado afugenta toda tristeza
penso na rica paisagem do dia
magnânima a presentear
magnificente o sol aquece e abre a porta para gerar vida
munificente respiramos dádivas divinas
será que fazemos por merecer?
A Jandaia canta e não se importa com o quê lhe sobrevirá Hoje
Não importa!
o relógio da vida gira ponteiros surdos
trabalhadores
indiferentes a tudo
enquanto a natureza humana é
liberalidade poderosa
é fecunda
e nesse mistério
é poderosa.
(Raquel Lopes, Poesia Real, edição do autor, 2020.)
Minibiografia
Raquel Lopes, pernambucana, brasileira, poetisa, escritora, é estudante de Língua Portuguesa, pianista, amante das Artes e autodidata pela Escola da Vida. É membro da UBE e de várias academias literárias, com livros de poesia publicados pela editora artesanal Costelas Felinas, no site Amazon e Clube de Autores.
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