ESTADO DE GUERRA

Nesse mês de março de 2021, faz um ano que nos encontramos em plena PANDEMIA. 

É fato que a Pandemia da Covid-19 pegou a todos nós no mundo inteiro de surpresa: médicos, sanitaristas, governos etc. 

Foram envidados esforços jamais vistos na sua celeridade no escopo de debelar esse terrível mal do século XXI. 

Muitos governantes mais interessados em seus butins políticos enveredaram para posicionamentos contrários e isso contribuiu sobremaneira para a disseminação da doença que vem dissipando milhares de vidas - sobretudo os mais idosos e com comorbidades, palavra essa até há pouco tempo somente constante nos vocabulários de médicos e especialistas. 

No Brasil, mais especificamente, a questão política mais desuniu do que uniu esforços no sentido de sanar esse imenso problema da Saúde Pública do Brasil. 

Bolsonaristas e prosélitos mitigam, com o apoio de médicos simpáticos ao seu problema, a pandemia, chegando a afirmar que se trata de uma gripezinha

Os anti-bolsonaristas defendem a ciência e o isolamento; mas mesmo os partidários do isolamento fazem as suas reuniões às escondidas ferindo o discurso retórico, parecendo muitas vezes coadunar em seu íntimo com a gripezinha bolsonarista

O fato é que a população está perdida e temerosa com uma avalanche de perdas que vêm assolando as suas famílias. 

É fato também que já iniciamos a Campanha de Vacinação. 

Todavia, uma nova cepa surge célere com um poder letal incontrolável até essa data. 

Em São Paulo, o governo Dória determinou o Lockdown. 

Há manifestações contrárias por conta da perda de renda familiar e prováveis falências. 

O problema é que na minha opinião estamos numa situação pior do que um estado de guerra. 

Sabemos que há um míssil chamado Coronavírus, mas não sabemos como detectar o seu trajeto. 

Desditosamente, a morte foi naturalizada.

Encontramo-nos em um campo de concentração e não sabemos quem será o próximo da fila.

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