A VIDA CONFUSA DE J.R.PEREIRA
J.R Pereira passou os primeiros anos na casa dos avós. Lá ele brincava com todos os brinquedos que seus avós compravam para ele. Aos seis anos foi enviado para a escola. Lá estudou com os padres jesuítas latim, grego e introdução à teologia. Aos sete anos já sabia a primeira, segunda e terceira declinações de latim, sem citar o quadro de desinência do ático. Aos oito anos já fazia sonetos heroicos e redondilhas menores e maiores. Tinha predileção pelos decassílabos, porém adquiriu tirocínio lendo Horácio e Píndaro no original. Aos nove anos meteu-se numa confusão sem tamanho. Saiu esbirrado e com um hematoma na junção próxima ao cílio do olho esquerdo. Naquele dia foi encaminhado à direção da escola que tinha um magister (lente) atrabiliário. Convocado foi seu pai para saber do ocorrido. Seu pai que estudara também grego e latim no gymnasium logo bradou: " kakón pherousi kharpon oí kakoì phíloi". O lente diretor, vulgo magister atrabiliário, estupefato ficou e também atônito com aquele anexim exaurido no furor dos sentimentos anímicos. O pai que também fora jornalista em eras primevas pensou em elaborar uma lauda em forma de libelo político. Era, no entanto, um infeliz homem. Era esse homem humilde, baixo de estatura, simples e modesto. Contudo, esse homem simples e modesto não aceitava ybrisma. Era sim um ybristes desmedido. Era já um vício seu achincalhar adeptos contrários de sua posição política. Quando completou dezoito anos ingressou no curso de língua pátria. Aos vinte anos, estudou retórica, humanidades, quadrivium e o trivium. Hoje, ninguém mais sabe sobre a vida de J.R.PEREIRA. Sabe-se no entanto que: aos seis anos foi enviado para a escola. Lá estudou com os padres jesuítas latim, grego e introdução à teologia. Aos sete anos já sabia a primeira, segunda e terceira declinações de latim, sem citar o quadro de desinência do ático. Aos oito anos já fazia sonetos heroicos e redondilhas menores e maiores. Tinha predileção pelos decassílabos, porém adquiriu tirocínio lendo Horácio e Píndaro no original. Aos nove anos meteu-se numa confusão sem tamanho. Saiu esbirrado e com um hematoma na junção próxima ao cílio do olho esquerdo. Naquele dia foi encaminhado à direção da escola que tinha um magister (lente) atrabiliário. Convocado foi seu pai para saber do ocorrido. Seu pai que estudara também grego e latim no gymnasium logo bradou: " kakón pherousi kharpon oí kakoì phíloi". O lente diretor, vulgo magister, atrabiliário estupefato ficou e também atônito com aquele anexim exaurido no furor dos sentimentos anímicos. O pai que também fora jornalista em eras primevas pensou em elaborar uma lauda em forma de libelo político. Era, no entanto, um infeliz homem. Era esse homem humilde, baixo de estatura, simples e modesto. Contudo, esse homem simples e modesto não aceitava ybrisma. Era sim um um ybristes desmedido. Era já um vício seu achincalhar adeptos contrários de sua posição política. Quando completou dezoito anos ingressou no curso de língua pátria. Aos vinte anos, estudou retórica, humanidades, quadrivium e o trivium e nada mais.
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