MENÇÕES ACADÊMICAS
Ultimamente, eu tenho recebido e-mails do Site Academia sobre a menção do meu nome. Eu tenho guardado e publicado aqui no objetivo de arquivar. Na verdade, não sei do que se trata. Eu levo tudo no bom humor. Eu sou, na verdade, muito brincalhão e não me levo a sério nesse sentido. Eu, de fato, disponibilizei o texto (TCC) que desenvolvi na Unesp sobre o que denomino Paradoxo do Zero. É evidente que estando disponível as pessoas acabam tendo contato com o texto. Nele, como já estão cansados de saber, procuro apontar uma contradição na matemática. É evidente que eu gostaria de ser criticado. A crítica tanto negativa como positiva é importante. Mas o fato é que quase ninguém se interessa pelo tema. Os que se interessam por filosofia também não se interessam. Eu mesmo já fui mais empolgado com isso. Eu deixo correr solto. O texto está na blogosfera. Hoje em dia, onde tudo é pontuação, reconhecimento, prêmios e certificados, eu poderia me ufanar com as "supostas" 141 menções de meu nome. Mas como não sei do que se trata, deixo rolar a brincadeira. Eu sempre digo: o importante é o que você deixa. Os reconhecimentos são importantes. Eu só tenho a agradecer aos espaços a mim concedidos. Vivemos um momento de celebridades e celebrações. Todos nós temos hoje em dia um poder midiático nas mãos. Sempre fomos relegados. Digo nós: povo. A narrativa sempre foi dos poderosos. Hoje todos podem narrar a sua história. Os que tinham o monopólio da narrativa se ressentem, porque estão deixando de ser celebridades. É notória a revolta. É evidente que com o advento de tantas narrativas a qualidade sucumbe diante da quantidade. Num mar de narrativas, as narrativas que tinham privilégios dos monopólios dos jornais, revistas e editoras com certos autores e com apoio da mídia perderam a aura e por conseguinte o seu valor. Muitos tentam resistir criando grupos, revistas, jornais e editoras com uma certa etiqueta, tendo esses mesmos apoios. Nesse sentido, tentam mostrar que o que é publicado por determinada revista ou determinado jornal é melhor que as outras que não têm o mesmo status. Eu sempre digo que o que vale é o que você deixa como contribuição. Não adianta ser publicado por uma grande editora ou ganhar prêmios se o que você faz não se supera pelo seu próprio valor por décadas. Tudo aquilo que é enclítico, tende a desmoronar e não se suportar em pé sozinho um dia. Os amigos, os grupos, as revistas, as editoras acabam. Surgirão de tempos em tempos outros com a mesma dinâmica e assim em diante. Como se diz: no futuro poucos serão de fato os escolhidos pela deusa axiologia. Os que ficarem terão também o seu valor historiográfico. Os historiadores no genuflexório agradecem.
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