A IRANIANA

O seu olhar 

em zoom observava-o 

à distância. Seu rosto em cárcere 

privado ainda podia 

amar. 

Um véu âmbar, em riste, 

        um superego, 

punia-lhe o desejo. 

                 Ela, em degredo, ainda podia amar. 

Ao seu amor ele retribuía 

           com um simples sorriso. 

O amor então vedado emanava, tirando suas vendas, 

algemas, cegueiras...

             Apesar dos calabouços...   

 

Comentários

Postagens mais visitadas