Donizete Galvão

Hoje, faleceu o poeta Donizete Galvão. Cheguei a conhecê-lo. Era um poeta com algumas láureas. Estivemos juntos em 2004, quando fui convidado para participar de leituras poéticas na praça Benedito Calixto, em homenagem aos 450 anos de São Paulo. Certa vez, ele me encontrou no Largo São Bento, quando eu saía de um curso de grego do mosteiro de São Bento. Naquele dia, ele me convidou para participar de um encontro em Pinheiros, onde se reunia um pessoal da literatura; e eu fui meio sem jeito, mas ele não se encontrava. Sei que não fui muito bem recebido. O poeta que me atendeu num bar, onde havia vários poetas, logo se incumbiu de me dispensar educadamente. E eu não tive outra saída, a não ser ir ao encontro de meus amigos livros lá na Fnac. Na verdade, eu o conheci em 1999, por conta do poeta Vicente
Cechelero. Estive perto dele e perto de outros poetas do grupo Cálamo, nas leituras de poemas de Vicente Cechelero em Pinheiros e no lançamento de seu livro. Eu tinha ido com o Vicente e me senti meio intruso. Tenho uns dois ou três livros dele e com dedicatória e gosto de sua poesia. Já fiz críticas a ele e ao seu grupo, por perceber uma elitização poética e excludente. Mas lamento profundamente o seu passamento. Era, a meu ver, um excelente poeta, dentro da sua artesania. Infelizmente, como poderia dizer Schlegel, nem a poesia nos uniu.

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