Uma pequena e irrelevante nota
Estive lendo, neste final de semana, o livro Edmund Husserl (psicologismo, psicologia e fenomenologia) de Mario Ariel Gonzáles Porta.
Na verdade, posso dizer que li, sem muito compromisso, em meio a um almoço entre parentes, o primeiro capítulo do livro AS ORIGENS DA VIRADA ANTIPSICOLOGISTA EM HUSSERL.
Para o meu gosto e para o meu pouco entendimento do assunto o autor mais uma vez enverada num cipoal de escrita que não nos leva a algo que mereceria o apodo de uma clareza.
É evidente que ao lermos o livro vamos nos sentir um analfabeto em filosofia, porque praticamente não conseguimos penetrá-lo pela sua adrede estruturação amarrada.
É como se ele dialogasse sozinho, num solipsismo, ou para os seus pares.
E isso ocorreu em suas aulas na PUC-SP, como já tive oportunidade de citar no post anterior.
E isso já demonstra porque nas 51 páginas do primeiro capítulo a conversa parece um redemoinho madorrento.
Fui levando de teimoso.
Mas isso não me impediu de perceber o famigerado estratagema do dificultoso.
Ou melhor, vou falar de Husserl e poderia ser claro, mas como dizia Cioran: "uma ideia clara está fadada ao fracasso"; por isso esse nada dizer.
Como eu já disse: muito parto para um ratinho na montanha.
Mas como não quero parecer um crítico chato e ignaro, vou a um ponto do texto:
" Isto parece confirmar-se com a ulterior tese de que um nome não precisa consistir em uma palavra só, podendo muito bem consistir em várias. Assim, " a capital do Estado alemão" é um entre os possíveis nomes de mais de uma palavra de Berlim.
Agora a minha posição.
Primeiro: não estou me atendo se é o autor que concorda com essa citação atribuída ou se é citação de Husserl ou do seu êmulo; não importa.
O que quero apontar é que há uma diferença entre ser Berlim e ser a capital do Estado alemão.
Notem que Berlim poderá deixar de ser a capital do Estado alemão, e isso significa dizer que se grafarmos essa frase, a identidade cessará quando Berlim deixar de ser a capital do Estado alemão.
Vamos imaginar que Bonn se torne a capital do Estado alemão, notem que não haverá mais um tipo de identificação.
Ou seja, é muita ingenuidade filosófica de um, de outro ou de todos, ao não perceberem isso.
Mas se já perceberam, bela percepção, se é que mesmo entendi pelo seu texto o que é percepção.
Quem sabe se isso não poderá possibilitar mais um desses vários colóquios ou outras bolsas pós-doc naquelas tão altruístas universidades da Alemanha.
Estive lendo, neste final de semana, o livro Edmund Husserl (psicologismo, psicologia e fenomenologia) de Mario Ariel Gonzáles Porta.
Na verdade, posso dizer que li, sem muito compromisso, em meio a um almoço entre parentes, o primeiro capítulo do livro AS ORIGENS DA VIRADA ANTIPSICOLOGISTA EM HUSSERL.
Para o meu gosto e para o meu pouco entendimento do assunto o autor mais uma vez enverada num cipoal de escrita que não nos leva a algo que mereceria o apodo de uma clareza.
É evidente que ao lermos o livro vamos nos sentir um analfabeto em filosofia, porque praticamente não conseguimos penetrá-lo pela sua adrede estruturação amarrada.
É como se ele dialogasse sozinho, num solipsismo, ou para os seus pares.
E isso ocorreu em suas aulas na PUC-SP, como já tive oportunidade de citar no post anterior.
E isso já demonstra porque nas 51 páginas do primeiro capítulo a conversa parece um redemoinho madorrento.
Fui levando de teimoso.
Mas isso não me impediu de perceber o famigerado estratagema do dificultoso.
Ou melhor, vou falar de Husserl e poderia ser claro, mas como dizia Cioran: "uma ideia clara está fadada ao fracasso"; por isso esse nada dizer.
Como eu já disse: muito parto para um ratinho na montanha.
Mas como não quero parecer um crítico chato e ignaro, vou a um ponto do texto:
" Isto parece confirmar-se com a ulterior tese de que um nome não precisa consistir em uma palavra só, podendo muito bem consistir em várias. Assim, " a capital do Estado alemão" é um entre os possíveis nomes de mais de uma palavra de Berlim.
Agora a minha posição.
Primeiro: não estou me atendo se é o autor que concorda com essa citação atribuída ou se é citação de Husserl ou do seu êmulo; não importa.
O que quero apontar é que há uma diferença entre ser Berlim e ser a capital do Estado alemão.
Notem que Berlim poderá deixar de ser a capital do Estado alemão, e isso significa dizer que se grafarmos essa frase, a identidade cessará quando Berlim deixar de ser a capital do Estado alemão.
Vamos imaginar que Bonn se torne a capital do Estado alemão, notem que não haverá mais um tipo de identificação.
Ou seja, é muita ingenuidade filosófica de um, de outro ou de todos, ao não perceberem isso.
Mas se já perceberam, bela percepção, se é que mesmo entendi pelo seu texto o que é percepção.
Quem sabe se isso não poderá possibilitar mais um desses vários colóquios ou outras bolsas pós-doc naquelas tão altruístas universidades da Alemanha.
Comentários
Postar um comentário