Era uma linda mulher, mas cruel e caprichosa.

Foi casada com o serralheiro do bairro.

Namorou com o cara mais briguento de sua rua.

Saiu, às escondidas, com o vendedor do baú da felicidade do Jardim Silvia

e com o maior beberrão de lá da sua periferia.

Certa feita, foi flagrada com um jovem menino, um tipo maricas.

Teve três filhos de pais desconhecidos.

Nas redondezas, chamavam-na de Afrodite, a deusa.

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