16/01/2012 

Muitas vezes exageramos na questão da linguagem. Eu particularmente me interesso muito pela linguagem, mas às vezes exageramos no sentido de não retratar o mundo, os fatos do mundo etc; uma mesa é uma mesa desde que concordemos, porque se abstrairmos numa sucessão infinita tudo virará uma torre de babel. A questão é que por mais que tenhamos perspectivas, acabamos por fim compreendendo que um lápis é um lápis; claro que o lápis pode ter outros usos, mas não dá para entrar num redemoinho filosófico. Não se trata de dogmatismo ou ceticismo mas de clareza axiomática; e não me perguntem por quê; porque até a sua pergunta não terá sentido.

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